segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fim de semana fora da Capital

Os dois últimos fins de semana foram tuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom!

Primeiro, fomos para um fim de semana delicioso na Fazenda de uma amiga.

Confesso que quase desistimos porque a Bia estava febril no sábado e tossindo horrores... Mas depois da pausa longa da febre e o aval da pediatra, fomos felizes!
Na verdade, o campo é sempre melhor do que ficar preso no apartamento, certo?

E foi perfeito!
A Fazenda é de uma família amiga e fez parte da minha infância!
E com a Bia, não podia ser diferente!

Ela viu boi de longe, de pertinho... Ganhou até uma lambida dele!!!



Acordou as 5 da manhã, sentou na cama e falou: Boi! affffffffffffffffffffffff....

Comeu carambola no pé! Inclusive vários bichos de carambola!!!!



Comeu frango com quiabo (que a mamãe odeia, e ela adoooooooooooora, diga-se de passagem...), correu com os passarinhos e foi mimada por vários amigos queridos!!!!

O saldo disso tudo?
Um fim de semana incrível, onde ela se esbaldou e deu tchauzinho pra gripe chata que a perturbava!!!!
Precisa de mais?

Já nesse fim de semana fomos para o niver da Bisa torta, em Divinópolis. E, claro, a Bia se encantou com uma nova iguaria: Jabuticaba!!!!!!!!!!!!!!

Se esbaldou até e fazia questão de ela mesma pegar a bolinha no pé! Estourava na boca e quando pedíamos cuspia a casca na nossa mão. Claro que nisso foram muuuuuuuuuuuuuuuitas sementes... Mas... foi lindo assim mesmo!





E viva a vida no interior!!!!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dia dos avós!!!

Hoje comemora-se o Dia dos Avós!

Costumo dizer que é o dia da pessoa que ama estendidamente.
Uso essa palavra porque é um amor que vindo deles, estende de nós filhos para os netos.
Só que de uma forma mais leve...
Sem taaaaaaaaaaaaaaaaaantas obrigações com futuro, educação e disciplina!
Um amor que literalmente transborda e a única obrigação é curtir!!! E babar!!!

E pra comemorar esse dia por aqui, escolhi uma foto onde esse Momento Babar foi flagrado em nossa família!!!!

E aproveito e desejo que todos os avós que passam pelo Mãe de Bia, babem muito em seus netos lindos!
E, quem não é avó ainda...
Meu pai diria assim: "Torço muito para que você seja logo!!!!"


FELIZ DIA DOS AVÓS!!!!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quase morro do coração...

Ontem a Bia ficou meio descompassada no sono e acabou dormindo um pouco por volta das 18:00hs. Claro que isso foi mais que suficiente pra embananar todo o meio de campo e o reloginho dela ficar meio trelelé...

Sendo assim, por volta das 23:00hs, a mãe que vos escreve já dormia em pé e a baixinha brincava feliz!!!!

Resultado: por 5 minutinhos os olhos dessa mãe fecharam e ela deu uma pequena cochilada (enquanto o Pocoyo ilustrava a TV...). O Pai, estava no banho...

Acordei sobressaltada!!!!!!!!!!!!!!!!!!! P Â N I C O!!!!! Cadê a Bia?????

Calma... Todas as janelas fechadas, portas da rua também... Portas dos banheiros também...
Mas uma mãe que acabou de ser assaltada a luz do dia, tem síndrome de perseguição, então... a loucura toma conta!!!!!!!

Cozinha... nada...
Debaixo das camas... nada...
Debaixo da mesa... nada...

Começo a gritar como uma louca dentro de casa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E me vem uma idéia!
Chego pé ante pé e....

SABE ONDE ELA ESTAVA???????????????????????????????


PÂNICO...

SUSPENSE...



Sentadinha no "Fum"da Malu!!!! Leia-se banheirinho da área de serviço que é usado com este fim mas pela minha cachorrinha linda!!!!
Fazendo o quê??????????????????????????????????

Brincando de massinha com o cocôzinho da Malu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quantas horas mesmo???????????????????
23:30!!!!

ACHO QUE POSSO DESMAIAR AGORA!!!!!!!!!!!!!!!!

Depois de muito xingar, lavar a mão da pessoa, passar álcool, antiséptico e o que mais vocês puderem imaginar, caí na gargalhada!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ah... Devia taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanto ter tirado uma foto!!!!!

terça-feira, 24 de julho de 2012

E o papai saiu!!!!!!!!!!!!!

Como eu já disse aqui, o Pai da Bia vivia falando que ela nuuuuuuuuuuuuuuuunca falava Papai... Tudo era "Mã"...
Na verdade, ela falava com todo mundo, mas com ele era só mã mesmo... Seria para pirraçá-lo???

Mas nesse fim de semana, ela caiu no gosto da coisa e desandou a falar Papai...
E a chamar Papai!
E a gritar Papai!!!!

E ele, claro, morreu de felicidade!!!!!


Essa foto é das antigas... Mas amo demais!!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Já parou pra pensar nisso???

Na semana passada o Luciano Huck, publicou no Facebook, o texto da jornalista Eliane Brum.
Achei simplesmente fenomenal, pensante mesmo!

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, mais despreparada. 

Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. 

E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor. 

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. 
Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. 

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. 
Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes

Por que boa parte dessa nova geração é assim? 
Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. 

Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. 
E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. 

Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. 
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores! Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal... 

Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam, como parte do processo educativo, duas premissas básicas do viver: a frustração e o esforço? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. 
Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. 

Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer. 

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: 
“Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil?" 

É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. 
Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos, para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado?
Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude. 
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar... E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. 

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. 

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. 
É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.
O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. 

Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. 
E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. 
Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. 
É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande. 

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. 

Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. 

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. 

O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. 

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. 
Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. 
E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
ELIANE BRUM - Jornalista, escritora e documentarista










                                                                     


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Lime.tree

Oiois gentes.............

Lembram do Concurso Lime.tree?
Pois bem, ele já foi encerrado.

Não ganhei e sinceramente não tinha a menor pretensão disso!!! Na verdade queria mesmo era participar, pois sou simplesmente apaixonada pelo universo da Blogosfera Materna.
E agora tô achando mais chique ainda, pois parece que eles vão produzir um livro com todos os posts participantes!!!!!!!!!!!!!!! #achochique

Agora, deixa eu explicar mais uma coisa!
O Limetree é um aplicativo suuuuuuuuuuuuuuuuuuuper bacana que tem como propósito dar uma incrementada naquele antigo, ou seria também atual?, Livro do Bebê.
Digamos que seria um Livro do Bebê internáutico... Bem acho que é por aí!

Funciona de forma que você vai postando fotos, mensagens e até vídeos do seu filho e ele poderá acessar futuramente!!!!

Show de bola!

E eu, como participante do Concurso Cultural do Melhor Post do Mundo, ganhei 10 vales de 1 ano para meus seguidores do coração!!!!!

E aí??? Tem alguém que vai querer????

Vamos combinar assim: quem quiser, clica na caixa à direita pra ser seguidor do blog e deixa um comentário aqui, ok?
Como eu sei que um monte de gente tenta comentar e não consegue... Vamos passo a passo:
1) Fazer login na conta do Google: use seu email do gmail, Yahoo...
2) Depois de escrever seu comentário e antes e publicá-lo, escolha a identidade para publicar: Conta do Google.
3) Publicar comentário.

Se eu tiver mais de 10 participantes, faremos sorteio, ok?

E se você tem dúvidas sobre a Limetree, clica aqui!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um buquê de Beijos!

Estávamos nós, na casa da Vovó Zélia, no quintal das Tatás (Jabutis)!

Aí o Pai de Bia disse: Bia, dá uma florzinha pra mamãe!

E ela deu!
...E ela empolgou!
...E ela não parou mais de dar florzinhas pra mamãe!
Um monte de florzinhas! Aquelas que chamam Beijos (que na minha infância povoava o jardim da minha Vó Eny!)!
Na verdade, foram tantas, que virou um buquê de Beijos!


E eu amei muito tudo isso!!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pra você fazer também!!!

Esse fim de semana fiz uma coisa linda, mas tão linda... Que me senti praticamente a Nigella (kkkkk)!

Já falei várias vezes aqui que eu adoooooooooooooooro a Tati do Panelaterapia!
E nesse fim de semana resolvi testar uma receita que pensava ser meeeeeeeeeeeeeega difícil!... mas que nada!

Convido você também a se aventurar na Barca de Abóbora com Carne Seca !






Só algumas considerações:


  • Usei só cebola no molho de carne. Na verdade, não tinha comprado os pimentões, mas nem fez falta... Acho que se for colocar meia embelagem da Carne Seca Linda de Deus (rsrsrs), não precisa de taaaaaaaaaaaaaaanta cebola porque quase não cabe!
  • A meia embalagem de carne é suficente pra 2 pessoas!
  • Usei Queijo Minas na cobertura. Amooooooooooooooo!

Bom Apetite!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Minha vida mudou!!

Na verdade, meu guarda roupa mudou!

Gente, como eu pude viver até agora sem adquirir um negocinho que transforma qualquer sapateira zoneada em um ambiente amplamente organizado, como num simples passe de mágica?

PLIM!!!!!!!!!!!!!!!!

Eis aí a varinha de condão: CAIXAS TRANSPARENTES!!!!

Nunca nessa vida fui organizada com sapatos...
Caixas? Lenda, ficava tudo fora! Como guardar tudo a cada uso? Como ver o que tem lá dentro sem tirar tudo, ou rasgar tampas?
Fazer etiquetas de identificação pra caixas? Cadê a  disciplina que eu não tenho????
Sacos de TNT? Começou bem, depois virou um amontoado...

O problema das caixas eram os salgados precinhos! Vi até de R$7,50!

Mas aí, achei uma promoção mega bacana! R$3,30, comprando 10 ganhava 2!
Arrá!!!!!!!!!!!!!! Comprei 10, ganhei 2, e organizei feliz meu guarda roupa!

 Menina linda que mudou a minha vida!


Suuuuuuuuuuuuuuuuuper recomendo!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Construtivismo

Quando começamos a busca por uma escola para os nossos filhos, acredito que a maior interrogação que apareça seja: PROPOSTA PEDAGÓGICA E AFINS!

Eu num entendia naaaaaaaaaaaaaaaada disso e, na verdade, continuo entendendo quase nada...
Mas acredito que temos que tentar nos identificar com alguma delas nesse processo de escolha, pois a Escola precisa andar bem juntinho com a Casa!

Então... pra falar um poquinho sobre isso, convidei a Mirinha! Ela é uma querida, pedagoga e professora de Educação Infantil!

Inicio essa jornada pelo Construtivismo!
Vamos lá?


Uma perspectiva construtivista

Depois de IVO VIU A UVA, ninguém mais acreditava que surgiria outra forma de alfabetizar e ter resultados satisfatórios dentro da escola. Porém esta ideia foi por terra quando surgiu e ouviu-se falar do Construtivismo, que é o nome pelo qual se tornou conhecida uma nova linha pedagógica que vem ganhando terreno nas salas de aula há pouco mais de uma década. As maiores autoridades do construtivismo, contudo, não costumam admitir que se trate de uma pedagogia ou método de ensino, por ser um campo de estudo ainda recente, cujas práticas, salvo no caso da alfabetização, ainda requerem tempo para amadurecimento.

Em linhas gerais a corrente Construtivista propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.

No processo de aprendizagem, os adultos (pais, professores, educadores, etc.) são mediadores entre os conhecimentos e a criança. A figura do professor, no entanto, adquire grande importância, porque boa parte do processo de aprendizagem das de acontece num marco de ensino formal: a escola.
Sob a perspectiva construtivista, é difícil definir, em poucas palavras, a função que corresponda aos professores, mas parece-nos que pode afirmar que a função básica do professor ou da professora, diante de seu grupo de alunos, é facilitar as diferentes aprendizagens que estes devem enfrentar.

Quais seriam as ações dos professores para realizar essa função? Resumirei assim: 
 
  • Promover situações de interação professor-aluno, aluno-aluno e alunos - outros adultos, porque a aprendizagem somente é possível com a interação;
  • Fomentar a participação dos alunos;
  • Proporcionar as condições necessárias para que o aluno possa ser autônomo, críticos e respeitosos com os conhecimentos; 
  •  Fazer com que os alunos se sintam protagonistas de sua própria aprendizagem; 
  • Ter presente que os erros da criança são etapas de seu processo evolutivo; 
  • Criar situações que estimulem a curiosidade, a iniciativa e a interação e buscar situações de aprendizagem que tenham sentido para os alunos; 
  •  Adequar-se às características da classe e do grupo levando em consideração os estágios de desenvolvimento em que se encontram e seus conhecimentos prévios;
  • Trabalhar entre o que a criança é capaz de aprender e fazer sozinha, e o que é capaz de aprender e fazer com a ajuda de outros; 
  • Propor desafios de aprendizagem que possam ser assumidos pelos alunos; 
  • E, no caso concreto da linguagem, estar consciente de que as produções lingüísticas são modelos de língua para os alunos.

Em uma escola construtivista, para que a aprendizagem seja significativa, as crianças devem poder relacionar as aprendizagens novas com os conhecimentos prévios, ou seja, juntar o que é formal com o conhecimento que cada criança traz com ela de fora da escola.


 Miriene Alves é professora da Educação Infantil em Itabira